O professor Elder Resende, representando o Colégio Estadual Geovânia Nogueira Nunes de Itatim, marcou presença na BIENAL DO LIVRO em Salvador Bahia, foi apresentado o seu recente trabalho, o “Guia de Escalada de Itatim e Região”. O livro promete aventuras e informações detalhadas sobre as cidades Itatim, Itaberaba, Iaçu e Milagres, proporcionando aos leitores uma imersão nas belezas naturais e desafios dessas localidades.
Encerrando suas atividades no último dia 1º de maio, a Bienal do Livro Bahia alcançou um público recorde de mais de 100 mil visitantes, superando os números da edição anterior. A empresa responsável, GL events Exhibitions, estima que foram vendidos mais de 800 mil livros durante o evento. A diretora geral, Tatiana Zaccaro, anunciou a realização da próxima edição em 2026, reforçando a importância do evento como o principal ponto de encontro da literatura e cultura nordestina.
Em entrevista a equipe de reportagem On City, o professor Elder Resende nos contou um pouco da sua experiencia em participar da Bienal do Livro.
1 – Você pode nos contar um pouco sobre o seu livro ou projeto literário apresentado nesta Bienal? Qual é a sua inspiração por trás dele?:
O Guia de Escalada de Itatim e Região, apresentado nesta Bienal do Livro em Salvador, é uma obra que transcende sua função técnica. Em sua segunda edição, agora abrangendo também o Piemonte do Paraguaçu, incluindo as cidades de Iaçu, Milagres e Itaberaba, o livro se destaca por seu registro histórico e literário. Além de documentar as formações rochosas e características geológicas da região, o livro se torna um protagonista na preservação da história local para as futuras gerações. Com enfoque nos Inselbergs, marcantes na região, a obra não apenas descreve sua formação e composição, mas também revela a importância geológica e turística desses monumentos naturais, repletos de sítios arqueológicos e pinturas rupestres.
2 – Qual é a impressão sua geral sobre a Bienal do Livro em Salvador este ano? :
A Bienal do Livro em Salvador deste ano foi uma experiência única e enriquecedora para os visitantes e participantes, especialmente para os escritores e autores. Para os estreantes como eu, foi um mergulho em um ambiente cultural vibrante, onde a literatura permeava cada espaço. Com públicos diversos, desde crianças até adultos, a Bienal proporcionou um verdadeiro festival literário, com lançamentos de livros, recitais, e debates que refletiam a riqueza cultural da Bahia. Representar o Piemonte do Paraguaçu nesse cenário foi uma honra, mostrando a diversidade cultural e o potencial literário dessa região.
3 – Por fim, você pode compartilhar alguma experiência marcante na Bienal do Livro este ano ?
Entre todas as experiências marcantes vivenciadas na Bienal do Livro em Salvador, o convite do governo do estado para representar o Piemonte do Paraguaçu se destaca como um momento de reconhecimento e orgulho. Poder compartilhar meu trabalho e minha paixão pela literatura em um evento tão significativo foi uma oportunidade enriquecedora. Ver a diversidade cultural em destaque, desde o cordel até os debates acadêmicos, evidenciou o papel transformador da literatura na sociedade, como disse Paulo Freire. A Bienal foi mais do que um evento literário, foi um espaço democrático e inspirador para todos os amantes das letras.