Prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), enfrentou as críticas recentes de Igor Kannário durante o Carnaval desta terça-feira (13). Kannário, conhecido como o “Príncipe do Gueto”, acusou a gestão municipal de falta de apoio financeiro para suas apresentações na folia, afirmando que teve que custear a divulgação do evento do próprio bolso. No entanto, Reis defendeu-se, destacando que o cantor recebeu o suporte solicitado, incluindo dois shows e um trio elétrico, além de ressaltar que muitos cachês são pagos antecipadamente.
“Kannário, toda vez que passa, não pede a oportunidade de falar besteira para, no outro dia, vocês estarem repercutindo. Kannário solicitou, está aqui no ‘zap’, dois shows de R$ 180 mil e um trio elétrico, que foi disponibilizado. O que ele solicitou da prefeitura foi feito. Não há motivo pra se queixar”, afirmou Reis ao bahia.ba.
O prefeito também destacou que o pagamento antecipado de cachês é uma prática adotada pela gestão, algo incomum em governos anteriores. Além disso, Reis rejeitou a ideia de dar mais visibilidade às reclamações de Kannário, enfatizando que o foco deve estar nas celebrações do Carnaval.
As críticas de Kannário foram proferidas durante sua apresentação no Campo Grande, na tarde de segunda-feira (12), onde lamentou a falta de divulgação de sua pipoca nos outdoors. O cantor expressou sua gratidão ao ex-prefeito ACM Neto, alegando que ele foi o único a apoiá-lo verdadeiramente.
“Eu não sou amigo de Bruno Reis. Eu não sou amigo de Jerônimo. O único cara aqui que eu devo é ACM Neto, que deixou nossa pipoca sair em 2015. É o único que nós deve o favor. A gente não deve a vida a ele, não. A gente deve o favor, nós é grato. Mas eu quero que vocês coloquem uma coisa na cabeça de vocês: não sou amigo de Bruno Reis, não sou amigo de secretário, não sou amigo de governador. Todos eles querem me foder. Todos eles só me aceitam e me engolem porque vocês me amam abaixo de Deus, família”, declarou Kannário durante seu show